O processo de construção da autonomia se dá por meio da vivência dos valores trabalhados a partir dos pilares acima: Amor na Prática e Natureza. Acreditamos que com a interiorização desses valores, no sentido de sair da heteronomia (identidade que vem de fora) para a autonomia (identidade que vem de dentro), o sujeito tem a possibilidade de conhecer melhor a si mesmo: suas potencialidades e seus desafios, reconhecendo suas ações, seus direitos e responsabilidades e se implicando com o mundo que o cerca, observando-se como parte do todo. 

O Protagonismo vem a partir do autoconhecimento, que se dá realizando escolhas, ponderando sobre elas e refletindo sobre nossas ações. Outro ponto significativo para a nossa prática é que, este educando, ao se perceber autor do próprio conhecimento, estabeleça uma relação de afetividade com o processo de aprendizagem. Compreender que o erro faz parte do processo e poder apaixonar-se pelas descobertas e conquistas realizadas ao longo do seu percurso auxiliam o sujeito a perceber suas potencialidades e desafios, tornando-o mais dono de si mesmo, cuidando de si, do outro e do mundo que o cerca.